sábado, 26 de setembro de 2015

Árvore

Nunca mudei
Tampouco irei
Sou como uma árvore
A espera que o inverno acabe

Aguardo por novos tempos
Que trarão novos ventos,
De primavera
Que me cobrirá de novas folhas
Porém essas mesmas se irão,
Juntas ao fim do verão

Serei sempre o mesmo tronco
Inocente,
Ás vezes decadente
Com raízes que criei
Sob tudo o que acreditei
E me fazem reviver
Meus ideais que,            

Não deixei morrer. 

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