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terça-feira, 29 de março de 2016

Não é

Se era vida ou sonho
Eu não saberia lhe dizer
Mas é certo que quando acordei
Nada era como deveria ser
O sol brilhava mais forte do outro lado
Os finais de semana não eram tão agitados
Os amigos não eram tão presentes
A vida

Não era tão feliz

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Dias

Dias cheios de coisas vazias
Corações vazios
Camas vazias
Casas vazias
Nenhuma visita inesperada
Nenhuma visita esperada
Nenhuma ligação
Nenhuma mensagem

Longos dias

sábado, 26 de dezembro de 2015

Não faz

Me sinto cansado
de andar desarmado
E sei que não me entendem
por isso me ferem

Não cometi nenhum pecado
Então por que não posso ser amado?
Eu nem ao menos sou um foragido
mas me sinto perseguido

Seja sádico, é essa a condição.
Mate-o!
Caso seja de bom coração

Você que se orgulha de sua virtude
está sozinho
Restou-lhe apenas a solitude

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Do ódio

Viva, sofra
Envelheça, e morra

No caminho, trajetória,
Fuga, escapatória

Reze, guarde
e preze

Homem bicho,
Gente lixo

O desgaste
Faz parte

De todas as incertezas
A morte é a verdade

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Vida e morte.

Das mentiras 
Que contei, 
Pouco sei.
Disse que caminhava
Enquanto na verdade,
Me afundava,
E afogava,
Em lágrimas,
Que me apenas 
Esvaziavam.
Em mais um trago
Me senti ainda mais 
Vago,
Vazio.
Meu âmago,
Um buraco
Existe apenas 
O estrago 
Da vida
Que me tem,
Matado.

Não é um soneto.

Foi o jeito no qual me tratou
Que me matou
Me fazer de um estranho
Me doía tanto 


Agora irei sumir
Vou desaparecer
Não há porque sorrir
Você deve me esquecer

Não desejo saber
Do que tenha a contar
Nada que diga
Irá mudar

O ódio que me corrói
A dor,
Que me destrói

Não tenha esperança
Meu corpo agora avança,
Contra o chão. 


domingo, 27 de setembro de 2015

Mazela

Estou distante
Deixo o corpo numa estante
As vezes o tiro
Para comer,
Ou para obrigações,
Mas nunca para viver.

Ele está lá, 
Mas eu não.
Não me encontro em meio a multidão
Estou em lugar, só meu
Onde não irão me encontrar
Um local, onde a paz venceu

Ás vezes, volto à casca
E vejo que já me basta
Dessa mazela 
De não ser nada 
Nessa vida que me mata

sábado, 26 de setembro de 2015

Árvore

Nunca mudei
Tampouco irei
Sou como uma árvore
A espera que o inverno acabe

Aguardo por novos tempos
Que trarão novos ventos,
De primavera
Que me cobrirá de novas folhas
Porém essas mesmas se irão,
Juntas ao fim do verão

Serei sempre o mesmo tronco
Inocente,
Ás vezes decadente
Com raízes que criei
Sob tudo o que acreditei
E me fazem reviver
Meus ideais que,            

Não deixei morrer. 

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Como

Para quem escrevo?
Escrevo para o que vejo
Escrevo sobre o que meus olhos
Desejam dizer

Escrevo para o que não vejo
Escrevo para o que sinto
E minha boca não diz
Sentimentos sem descrição
E gestos sem tradução

Escrevo sobre o que não sei explicar
Escrevo sem onde começar
Muito menos onde acabar

Escrevo não com esperança
De que algo vá mudar
Apenas que eu possa alcançar

O mais profundo do meu ser
Da existência
Do vazio de não saber
Como viver.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Será o fim?

Em vida
Tive o sol 
Como farol 
Voei de norte a sul
Em companhia do azul
De leste a oeste
Enfrentei a peste

Do bicho homem 
Que constrói e consome 
Destrói e some
Com a pureza
De minha natureza

Agora já não posso mais voar
Nem meu canto, 
cantar
Me entrego para ti, 
ó mãe

Da terra eu vim
E para ela hei de voltar 
Sou um serafim 
Que deixou de voar
Será fim?

domingo, 13 de setembro de 2015

Poesia ao tempo

Não lhe encontrei
Nas bocas que beijei
Nem teus braços
Em outros abraços

Confesso que senti
Uma dor no coração
Quando te vi
Andando na rua com outra mão

Não me esqueci
Do seu cheiro de sabão
Mas sobrevivi 
À nossa separação

Aquele último beijo
Que foi amargo
Ainda faz eco
Em meu lábio



quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Rabisco poético.

Não sei porque de poemas
Talvez goste de enfeitar a dor
nesse meu carnaval de letras, 
mas já é setembro, meu amor.

Agora em busca de outros solos
Sem ao certo uma trajetória
Talvez os polos,
como uma ave migratória. 

Já é chegada a hora,
e como uma flor,
aflora,
Já é primavera, meu amor,
Então, não demora

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Sobre nós.

Já faz tanto tempo
Mas ainda me lembro
Daquele beijo lento
Antes de dezembro
O tempo passou
Meu coração
Desacelerou
Mas não esqueci
O amor que um dia senti
Que me procura até hoje
A lembrança
Que traz a esperança
E a saudade
Já não é mais vaidade
Onde está você
Minha alegria de viver?